Ocorreu na tarde desta segunda-feira, dia 4, na Universidade de Caxias do Sul (UCS), o Seminário “Eleições 2022: Diálogos Eleitorais” promovido pela Associação Gaúcha de Rádio e Televisão (Agert) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS). O evento esclareceu os principais pontos da legislação eleitoral que afetam o rádio e a televisão. Também foram repassados por funcionários especializados da Justiça Eleitoral informações sobre a segurança da urna eletrônica, e o projeto de combate a fake news, inclusive com a criação de um portal específico para informações do eleitor, identificado como fato ou boato.

O evento sobre o processo eleitoral é organizado nos últimos 20 anos pela Agert, e neste ano terá mais quatro edições. A entidade também mantém um canal aberto para esclarecimento de dúvidas, através da diretoria jurídica, além de organizar nos próximas semanas encontros virtuais para encaminhar o processo técnico da veiculação do horário eleitoral, que vai ocorrer no primeiro turno de 26 de agosto a 29 de outubro.

Presidente do TRE/RS participou do encontro

O seminário contou com a presença do presidente do TRE/RS, desembargador Francisco José Moesch. Que falou sobre a democracia e a importância dos veículos de comunicação na orientação ao eleitor. Ele também destacou que a urna eletrônica surgiu no cenário eleitoral durante um encontro da justiça eleitoral em Caxias do Sul em 1996.

” A imprensa é um pilar da democracia. Lembrando que temos espaços para todas as representações, seja de direita, esquerda ou centro, isso faz parte da democracia, e a decisão do povo é soberana. A implantação da urna eletrônica ocorreu para acabar com as fraudes, e após 26 anos de utilização, não temos nenhuma comprovação de adulteração, sendo que, este processo foram eleitos políticos e representações de todos os segmentos” destaca o desembargador Francisco José Moesch.

Também participaram do encontro o presidente da Associação Gaúcha de Rádio e Televisão (Agert), Roberto Cervo (Melão), a vice-presidente jurídica, Débora Dalcin Rodrigues, o juiz João Pedro Cavalli Junior, o promotor público de Caxias do Sul, Adrio Gelatti, além de representantes de entidades como Câmara de Vereadores, e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).