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“A vontade era de chorar”: Família do interior de Farroupilha relembra queda de parreira durante chuvas de maio

Os impactos das chuvas de maio seguem sendo amplamente sentidos por milhares de pessoas no Rio Grande do Sul. As enchentes trouxeram prejuízos para diversos municípios e na Serra Gaúcha não foi diferente. No interior de Farroupilha uma família sentirá os efeitos por ao menos quatro anos em decorrência da queda de uma parreira.

Na propriedade da família Barbanti, na comunidade de São Roque, 4º Distrito, não houve danos físicos ou na estrutura das residências, mas um parreiral de uva bordo de aproximadamente um hectare acabou sendo derrubado, no dia 02 de maio, por conta dos deslizamentos.

Lucia Servelin Barbanti, 59 anos, recebeu a reportagem do Portal Leouve e relembrou os estragos: “A vontade era mesmo de chorar”. Segundo ela, a perda bruta neste ano foi de R$ 40 mil, sem contar os prejuízos com a estrutura que foi completamente danificada.

Lucia Servelin Barbanti, moradora da comunidade de São Roque (Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM)

“A sensação é de perda. Primeiro o choro e depois tentar se reerguer. A situação é ruim porque o prejuízo foi grande, e no âmbito financeiro, já que vai demorar muitos anos pra gente recuperar. Mas, ao mesmo tempo, temos que seguir em frente para recomeçar de novo”, frisou.

Para recuperar essa parreira, que produzia 20 toneladas da cultura por ano, o custo deve ser de R$ 120 mil. Para refazer todo o processo que a fruta exige e começar a sentir o retorno, o tempo estimado é entre três a cinco anos.

Um hectare de uva bordo foi completamente perdido (Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM)

Lucia não garante que uma outra parreira seja erguida no lugar desta que foi perdida:

“Ali vamos ter que colocar o maquinário para desmanchar tudo, já que não tem como recuperar o que está ali. Ainda não pensamos se vamos investir em parreiral, mas acho que não já que o custo é muito alto. A questão do clima não tem como a gente saber se vai acontecer de novo ou não (outra chuva que traga prejuízos deste tamanho)” explicou.

Na propriedade da família Barbanti, de aproximadamente 31 hectares, são produzidas laranjas, pêssegos, caquis, além de cinco hectares de uva e um viveiro.

Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM
Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM
Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM
Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM
Eduardo Garcia

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