Foto: Arquivo pessoal / Divulgação
Neste dia 15 de outubro, comemora-se a existência de uma profissão fundamental na formação de todos os seres humanos, o Dia do Professor. Atividade que também foi duramente afetada pela pandemia, mas que continua trabalhando sem medir esforços. Para marcar a data, o Portal Leouve desenvolveu uma série de entrevistas com professores de diferentes áreas do conhecimento, em diversas cidades da Serra Gaúcha.
Em Caxias do Sul, a conversa foi com a professora universitária Aline Corso. Ela é atuante no Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG), sendo professora do Centro de comunicação, coordenando a especialização em Comunicação Digital: Conteúdo e Estratégia. Atua também na Unicnec, em Bento Gonçalves no curso de Publicidade e Propaganda.
Na visão de Aline ser professora “não é apenas essa profissão de dar aulas, de aplicar e corrigir provas, porque ela exige muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo, dedicação, comprometimento, enfim. Os alunos, a sociedade em geral veem apenas a parte fácil, eu diria, que a sala de aula é o palco do professor, o momento que a gente está fazendo o nosso show, mas os bastidores pra que esse espetáculo tenha sucesso, isso sim que requer muitas habilidades. Então ser professor tem como objetivo maior o ensinar”.
A professora complementa que na atualidade o modelo de escola não é mais o mesmo de quando ela estudou. Na época, o aluno sentava e ouvia o professor que detinha todo o conhecimento, sem poder questionar. Em suas aulas na faculdade, ela explica que só está ali na frente porque estudou um pouco a mais para compartilhar este conhecimento, mas ela também é aluna. A sala de aula é um espaço onde todos tem conhecimento para compartilhar e se desenvolver juntos. Por isso, ela acredita que o professor não pode focar só no desenvolvimento cognitivo do aluno, mas também no lado socioemocional.
Aline acredita que o professor também precisa viver em constante aperfeiçoamento, principalmente pelas mudanças repentinas como a pandemia. No caso dela, onde se trabalha já com as mídias digitais, não houve grandes mudanças neste novo formato de dar aulas a distância. Mas a professora ouviu relatos de muitos colegas que nunca tinham tido contato com plataformas digitais ou software de edições e que precisaram se reinventar. Além disso, muitas instituições de ensino não deram base aos professores neste quesito tecnológico, há a grade curricular para seguir e os professores precisaram se virar.
Os professores estão atuando um pouco como psicólogos, segundo ela, sendo necessário trabalhar o lado emocional dos alunos também, até para garantir que eles fiquem atentos as aulas. Aline comenta que percebeu que os alunos estão bem dispersos com as aulas online e o rendimento decaiu bastante. “É compreensível porque a pandemia trouxe muitas incertezas, eles perderam familiares, empregos, enfim com toda essas situações os psicológicos ficaram afetados”, comenta ela. Aline Corso diz que este momento é de união porque todos estão passando pela mesma fase.
Ela conclui que as aulas remotas ficaram mais formais, que o contato com os alunos é essencial e está fazendo falta, mas que ainda não é o momento de retornar na forma presencial.
A professora resume a Educação em uma frase de Paulo Freire: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender”.
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