Bolo foi envenenado com arsênio, próximo ao Natal do ano passado, em Torres | Foto: Sofia Villela/IGP
O caso do envenenamento do bolo com arsênio, que levou à morte três pessoas e intoxicou outras três, em Torres, no Litoral Norte gaúcho, traz à tona outros aspectos da relação da acusada de cometer o crime, Deise Moura dos Anjos, e seus familiares.
Segundo informações da investigação, há um histórico de desavenças familiares entre Deise e sua sogra, Zeli, que revelou que a nora tinha ciúme dela, e, apesar das críticas, copiava seu modo de se vestir e se arrumar, além de chamar Zeli de “Naja” pelas costas.
Zeli relata ainda que Deise tinha “vergonha da família” e que o relacionamento com seu filho, iniciado em 2001, trouxe o “fim da harmonia familiar”.
A sogra de Deise, que também confirmou em depoimento que achou a farinha estranha no dia em que fez o bolo, confessou ter realizado um saque de R$ 400 no cartão de uma conta conjunta com seu filho e Deise, justificando que o dinheiro havia sido usado para uma obra há vinte anos.
Diego dos Anjos, marido de Deise e filho de Zeli, descreve em depoimentos à Polícia Civil que Deise era uma pessoa instável, briguenta e com mudanças de humor repentinas. Em depoimento, ele ainda mencionou que no dia 21 de novembro de 2024, Deise e Zeli tiveram um desentendimento, quando Deise queria que Zeli passasse o Natal com eles, enquanto a sogra queria passar a data com suas irmãs.
A suspeita está presa preventivamente desde 5 de janeiro, acusada de triplo homicídio qualificado e tripla tentativa de homicídio. A defesa de Deise informou que contratará uma perícia particular para analisar os exames e documentos da investigação.
De acordo com o inquérito, o principal alvo de Deise era a sogra dela, Zeli dos Anjos, que preparou o bolo com a farinha envenenada por arsênio. Ela chegou a comer duas fatias do doce e sobreviveu. Zeli e o filho, Diego Silva dos Anjos, prestaram depoimentos no último dia 20. Eles foram descartados da investigação.
Por meio de nota, a defesa de Deise alega que “as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso” e que “aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação”.
Deise também é suspeita de ter provocado a morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que morreu por envenenamento em setembro do ano passado. Na época, a casa do falecimento foi atestada como intoxicação alimentar.
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