Estado

Serra é a quinta região do RS em feminicídios em 2024

A Polícia Civil gaúcha divulgou o Mapa dos Feminicídios referente ao ano passado. O documento demonstra que, em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 72 casos consumados deste tipo de crime. Comparado a 2023, houve redução de 15% nos 83 casos ocorridos naquele ano.

A região da Serra Gaúcha aparece em quinto lugar na lista das ocorrências. Foram seis feminicídios registrados, representando 8,3% do total estadual. Destes, três aconteceram em Caxias do Sul, um em Monte Alegre dos Campos, outro em Pinhal da Serra, e mais um em São Marcos.

A região com maior número de casos foi a Metropolitana de Porto Alegre, com 27 crimes (37,5%). Já a de menor ocorrência foi a Centro Oriental, com três mulheres assassinadas no ano anterior (4,2%).

Estatísticas

O Mapa ainda demonstra que 72% dos agressores foram presos ou apreendidos. Até 31 de dezembro, 79% dos inquéritos policiais foram remetidos ao Poder Judiciário. Os registros de feminicídio consumados em 2024 foram registrados em 50 municípios gaúchos, enquanto que em 2023 foram 62 municípios que tiveram registro desse tipo de crime.

Os dados do Mapa de Feminicídio são oriundos do Observatório de Violência Doméstica da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP). Eles foram compilados e analisados pela Divisão de Proteção e Atendimento à Mulher (Dipam) do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV).

Estratégias

A criação de Salas das Margaridas é uma das ações que visa atenuar a taxa de feminicídios. As Salas das Margaridas são espaços especializados no acolhimento de vítimas de violência doméstica, familiar e de gênero por meio de um ambiente amplo, reservado e equipado com policiais capacitados para o atendimento às vítimas, sendo instaladas em Delegacias de Polícia não especializadas. Atualmente, se tratam de uma das principais políticas públicas da Instituição pelo fim da violência contra a mulher.

Além das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam), a Polícia Civil dispõe de Delegacias de Polícia de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPPGV), com a atribuição para atendimento das mulheres vítimas de violência.

O RS também é pioneiro na implementação de monitoramento eletrônico de agressores, que fazem uso de tornozeleiras eletrônicas para evitar a aproximação das vítimas amparadas por Medidas Protetivas de Urgência. Nesse programa, as mulheres recebem um aparelho telefônico através do qual recebem informações caso o agressor se aproxime.

Fernando Santos

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