Foto: Ramiro Sanchez/Divulgação.
O comércio gaúcho inicia o ano de 2025 com um desempenho superior ao do restante do país, conforme os dados do Panorama do Comércio RS, elaborado pela Federação Varejista do Rio Grande do Sul. Em comparação a dezembro de 2024, os índices de vendas no Estado registraram variação positiva, o que reforça a tendência observada no ano anterior. A análise, divulgada em março de 2025, revela um desempenho sólido para o comércio varejista no Rio Grande do Sul, em contraste com o crescimento modesto no cenário nacional.
O comércio varejista gaúcho obteve uma variação positiva de 10,8% no acumulado de 2024, enquanto o varejo ampliado (que inclui segmentos como veículos e materiais de construção) obteve um crescimento ainda mais expressivo de 12,1%. Em comparação, o crescimento nacional foi bem mais modesto, com crescimentos de 2,3% no varejo e 2,2% no varejo ampliado. Esses números destacam o Rio Grande do Sul como um dos principais motores de crescimento do comércio no Brasil.
Apesar da retomada no crescimento do emprego no Estado, o comércio registrou uma queda no número de postos de trabalho em janeiro de 2025. Em dezembro de 2024, o saldo de vagas no setor foi negativo, com -451 vagas, mas o cenário se agravou em janeiro, com uma perda de 2.243 vagas no setor. A desaceleração das contratações e o aumento nos desligamentos revelam um desafio para a recuperação total do mercado de trabalho no comércio gaúcho.
A inflação tem sido outro fator a influenciar as vendas. O IPCA nacional registrou 1,47% em fevereiro de 2025, e em Porto Alegre, a inflação foi um pouco mais baixa, 1,29%. No entanto, alimentos, bebidas e transportes são os itens que mais impactam o bolso dos gaúchos, representando 42% dos custos para o consumidor local. A aceleração da inflação tem um efeito direto nas vendas, afetando principalmente hipermercados, supermercados e atacadistas de bebidas, que, embora ainda registraram crescimento, mostraram um ritmo mais lento em janeiro de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024.
No panorama setorial, alguns segmentos do comércio gaúcho apresentaram crescimento significativo. Móveis e eletrodomésticos (+18,8%) e tecidos, vestuário e calçados (+16,4%) foram os maiores destaques, com crescimentos superiores aos do mercado nacional. Contudo, o setor de materiais de escritório foi o único a registrar queda, com -12,4% nas vendas em janeiro, um desempenho abaixo da média nacional.
Uma surpresa positiva foi a recuperação do segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, que teve uma variação positiva de 8,7% no Rio Grande do Sul, enquanto no Brasil o segmento manteve-se praticamente estável. Além disso, o setor de combustíveis e lubrificantes, que apresentou quedas durante boa parte de 2024, mostrou uma alta de 10,1% nas vendas no início de 2025 no Estado.
Em suma, embora o comércio gaúcho inicie o ano com números positivos nas vendas, a inflação e a queda no número de empregos indicam que o setor ainda enfrenta desafios para garantir um crescimento sustentável ao longo de 2025.
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