Foto: Felipe Câmara/Divulgação
O modo de fazer queijo artesanal serrano é o terceiro saber reconhecido como patrimônio imaterial do Estado. O registro foi oficializado na tarde desta quarta-feira (30), em solenidade no Teatro Oficina Olga Reverbel, do Complexo Multipalco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre. O alimento tem história ligada à cultura gaúcha, associada à pecuária extensiva e aos tropeiros. A secretária estadual da Cultura, Beatriz Araujo, participou do evento.
O trabalho de inventariação do mais novo bem imaterial dos gaúchos foi realizado por representantes da Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ascar-Emater/RS) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a assessoria técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), instituição da Secretaria da Cultura (Sedac).
Conforme parecer técnico nº 007/2024, emitido pelo Iphae, a essência e os métodos tradicionais foram preservados, mesmo com as inovações tecnológicas, como a prensa hidráulica e o coalho industrial.
Segundo o representante dos produtores do Queijo Artesanal Serrano, Alexander de Liz, a produção esteve perto de ser extinta. “De um produto que vivia à margem da legalidade, virou celebridade no Brasil e passou a ser uma importante moeda de troca – assim se manteve a arte de produzir o Queijo Artesanal Serrano. Isso se deve ao trabalho de várias gerações”, contou. O produtor também agradeceu a Emater pelo trabalho de reconhecimento.
A produção do queijo artesanal serrano começou há mais de dois séculos, com o estabelecimento das primeiras fazendas na região dos Campos de Cima da Serra. A produção do queijo serrano surgiu concomitantemente à atividade pecuária de corte extensiva na região, empreendida por colonos portugueses.
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