O alinhamento religioso – proposto pelo Fórum de Convivência Inter-religiosa do Rio Grande do Sul (Convir-RS) em parceria com o Grupo de Diálogo Inter-religioso de Porto Alegre (Dirpoa) – possibilitou a participação de lideranças católicas, luteranas, judaicas, espíritas, de tradições afro-brasileiras e de outras correntes.
Para o presidente da Comissão Oficial do Bicentenário e subsecretário de Justiça e Integridade Institucional da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Rafael Gessinger, o formato da cerimônia carrega consigo um importante simbolismo. “O que está em jogo no Bicentenário é também o conhecimento de nossa própria história e identidade, mas com os olhos direcionados para o presente e o futuro, em uma rica e viva reflexão”, disse. “A migração é um fenômeno universal e profundamente humano, devemos acolher o migrante e valorizá-lo, pois o Rio Grande do Sul é terra de encontros culturais.”
Além do ato de benção, foi realizada uma palestra pelo pesquisador Martin Dreher. Ele compartilhou a história da imigração de pessoas de língua alemã, contextualizando todo o período que envolveu o sofrimento e a esperança na busca por uma vida próspera e segura.
Junto das lideranças religiosas e civis, participaram do evento o cônsul-geral da Alemanha, Marc Bogdahn, e o cônsul-geral da Itália, Valerio Caruso.
Bicentenário
A Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração Alemã foi estabelecida pelo governador Eduardo Leite – por meio do Decreto 56.110/2021, alterado pelo Decreto 57.020/2023 – e é incumbida de organizar e apoiar celebrações referentes ao tema.
No decorrer do ano, serão realizados diversos eventos pelo Estado homenageando as comunidades germânicas.