Farroupilha (Foto: Eduardo Garcia/Grupo RSCOM)
Reportagem: Diego Pereira e Eduardo Garcia
A fumaça das queimadas na Amazônia chegou na Serra Gaúcha. Algumas cidades como Caxias do Sul, Farroupilha e Garibaldi puderam registrar o episódio com maior intensidade nas últimas horas, principalmente no horizonte.
A MetSul Meteorologia já havia alertado que a fumaça das queimadas na região amazônica iria chegar ao Sul do Brasil, com impactos principalmente no Rio Grande do Sul, durante a segunda metade desta semana, causando redução de visibilidade e afetando a qualidade do ar.
Modelos projetaram um denso corredor de fumaça, resultante do grande número de queimadas que vem se registrando nestes dias na Amazônia do Brasil e de países vizinhos, rumando para Sul e atingindo a parte meridional do Brasil.
A meteorologista da MetSul, Estael Sias explica que diante de bloqueio persistente no Centro-Oeste e Sudeste do país, o vento norte faz uma curva pela região amazônica e ao encontrar a Cordilheira dos Andes acaba formando uma corrente de vento, como se fosse um rio atmosférico, na direção sul da América do Sul.
Contudo, ela ressalta que a fumaça que percorre milhares de quilômetros e chega ao Rio Grande do Sul não é apenas de origem do bioma amazônico. Cita queimadas em outras regiões, inclusive do pantanal brasileiro.
“O número de queimadas de incêndio tem sido recorde e quando não há chuva no caminho entre essas regiões e o vento predomina de lá pra cá, transporta tudo que encontra pelo caminho carregando essa fumaça em direção ao território gaúcho. O movimento do vento é normal nessa época, o que não é comum é a quantidade de queimadas que tem origem humana, mas a condição atmosférica de baixa umidade e as temperaturas altas, favorecem o alastramento mais veloz“, relata.
A meteorologista ainda projeta que o cenário se mantenha enquanto predominar o bloqueio atmosférico, as queimadas continuarem e as chuvas regulares não retornarem. A projeção é que em novembro as precipitações possam apagar o incêndio de forma mais generalizada.
“Vai demorar algumas semanas para a fumaça cessar. Até lá, em muitos momentos o vente vai ser do quadrante norte, trazendo a fumaça pra cá. Quando chove, limpa a atmosfera, até o vento voltar a predominar do norte para o sul“.
O corredor de fumaça percorre milhares de quilômetros e abrange uma área que vai da região amazônica até o Rio Grande do Sul, passando pelos territórios da Bolívia, do Paraguai e do Nordeste da Argentina.
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