Foto: Tatieli Sperry/Divulgação
Com o soar da sineta e a distribuição de rosas, foi encerrada a Feira do Livro de Caxias do Sul neste domingo (13). A 40ª edição do festival literário recebeu, em 17 dias, 143 mil pessoas no coração da cidade e vendeu 35.729 livros.
Com epicentro na Praça Dante Alighieri, o evento promoveu mais de 200 atividades aos leitores. Ao todo 25 bancas estiveram em operação, com retorno da ala infantojuvenil. Entre outras ações, foram realizados 25 bate-papos, cinco palestras, 39 contações de histórias, 22 encontros do Passaporte da Leitura, cinco Café com Patronos, 12 oficinas, 24 apresentações musicais, espetáculos de teatro, exposições e saraus.
Nas palavras da patrona da feira, Helô Bacichette, esta edição entra para a história pelos momentos preciosos e especiais vivenciados. Entre trechos da música Ver-te/Algo Teu, de Nelson Coelho de Castro, e sob aplausos, Helô afirmou que “nunca existe um ponto final, sempre há um recomeço”.
O coordenador-geral Cássio Felipe Imming considerou uma feira grandiosa e digna de um aniversário de 40 anos, principalmente, após os desafios da pandemia da Covid-19.
“Conseguimos executar praticamente tudo que foi planejado e a resposta do público de Caxias do Sul, que é para quem fazemos o evento, foi muito boa. Tivemos várias pessoas de outras cidades que vieram prestigiar a feira, ver os autores e autoras que trouxemos esse ano, e isso nos deixa bastante satisfeitos”, avaliou.
O último fim de semana de programação foi marcado por atrações para as crianças. Teve a aplaudida e alegre apresentação da Orquestra de Brinquedos, no sábado, no Palco Principal. Já no domingo, a atração musical foi a apresentação do espetáculo uruguaio Tango Sur Sexteto.
O grande momento do domingo foi o bate-papo Narrativas que atravessam vozes, gerações e temas, que trouxe a Caxias do Sul o escritor baiano Itamar Vieira Junior, fenômeno editorial com seus títulos que já venderam mais de um milhão de exemplares e, em especial, o livro Torto Arado, lançado no mundo todo.
Na conversa mediada pelo jornalista Marcelo Mugnol, ele destacou que o livro o levou a muitos lugares que nunca havia imaginado, sendo que o título em breve será publicado no 29º país, o Azerbaijão.
“A história desse livro ainda está acontecendo. Ele fala de nós, de nosso passado”, disse Itamar, ponderando que ainda existem ecos da sua ficção no Brasil contemporâneo: “Soa anacrônico ainda descobrir pessoas em situação de escravidão. ‘Torto Arado’ tem muita imaginação, mas tem muita verdade“.
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