Fotos: Patrick Alessi/Grupo RSCOM
Os servidores públicos municipais de Bento Gonçalves realizaram na manhã deste sábado (26) uma manifestação em frente à Prefeitura para cobrar maior valorização da categoria. O ato, que iniciou às 10h e seguiu até o meio-dia, reuniu dezenas de trabalhadores, embora em número abaixo do esperado pela organização.
A pauta inclui reivindicações como reajuste salarial, aumento do valor do vale-alimentação, melhorias no IPE-Saúde e outras demandas estruturais do funcionalismo.
Neilene Lunelli, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserp-BG), criticou a falta de diálogo e transparência da administração municipal com a categoria:
“É importante que a comunidade nos ouça, porque ela depende dos serviços públicos, todos eles comandados pelos servidores. Estamos aqui hoje pela falta de diálogo, pela falta de respeito e pela desvalorização. Há anos recebemos apenas a reposição da inflação, que hoje é de 5,06%. Uma auxiliar de educação infantil, que ganha R$ 1.430, com esse percentual não compra nem uma caixa de bombom. O vale-alimentação, de R$ 26,00, é o menor da região”, afirmou.
Lunelli também destacou a falta de servidores em setores essenciais como saúde, creches e escolas, e denunciou a manutenção de altos valores pagos a cargos com EFGs (funções gratificadas):
“Enquanto alguns recebem quase R$ 4.000 em FGs sem exigência de cargo técnico, nossos colegas têm apenas 5% de aumento.”
Outro ponto levantado durante o protesto foi a divulgação, pela Prefeitura, de um comunicado sobre cortes na folha salarial, referentes a contribuições sindicais de 2013 a 2017. Lunelli afirmou que o Sindiserp-BG não participou do processo judicial que originou a decisão:
“Foi uma grande surpresa. O sindicato não foi parte no processo e não fomos avisados. A Prefeitura, na época, não defendeu os servidores. Somos totalmente contra esse desconto retroativo. Entramos com uma ação urgente para tentar impedir o desconto deste mês, porque isso seria uma surpresa amarga para os trabalhadores.”
Questionada sobre a possibilidade de uma greve geral, Lunelli informou que a categoria permanece em estado de greve:
“Realizamos essa manifestação hoje, mas a paralisação total não está descartada. Não tivemos aumento no vale-alimentação, e o Executivo não chama para dialogar. A sociedade precisa entender: quem cuida das crianças nas creches e atende nos postos de saúde são os servidores. Nós merecemos respeito e valorização.”
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