Foto: Arquivo/Leouve
Os servidores públicos municipais de Bento Gonçalves protestam neste sábado (26) em uma manifestação que cobra maior valorização da categoria. A mobilização, marcada para as 10h em frente à Prefeitura, foi aprovada em assembleia extraordinária no último dia 16 e busca chamar atenção para pautas como reajuste salarial, ampliação do vale-alimentação, a situação do IPE-Saúde e outras demandas do funcionalismo.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a presidente do Sindiserp-BG, Neilene Lunelli, convocou os servidores a participarem do ato.
“Colegas servidores, estamos passando aqui para convidar todos vocês, sábado de manhã, às 10 horas, na frente da Prefeitura, para uma manifestação pacífica, onde iremos reivindicar melhores condições de trabalho, respeito e valorização com essa categoria que tanto fez e tanto faz pelo município”, afirmou.
Neilene ainda criticou a postura do prefeito em relação à negociação com os servidores:
“O prefeito está sendo antidemocrático, não tem diálogo com o sindicato e muito menos com o servidor público. O mesmo distribui altas EFGs para seus amigos políticos e para os demais servidores somente migalhas. Por isso, junte-se a nós, vista sua camisa preta, traga seu cartaz e venha na frente da Prefeitura para essa manifestação. Aguardamos todos vocês.”
Enquanto os servidores se mobilizam, a Câmara de Vereadores aprovou na terça-feira (22) o Projeto de Lei Complementar nº 3/2025, encaminhado pelo Executivo, que reajusta os vencimentos dos médicos clínicos gerais do padrão SM-6. O salário base, que era de R$ 5.226,12, passa a ser de R$ 8.800,00 mensais para uma carga de 20 horas semanais.
Segundo a Prefeitura, o reajuste busca equiparar os vencimentos à média de cidades com porte semelhante, visando reter profissionais e manter a qualidade dos serviços de saúde. A medida contempla médicos já atuantes e os que vierem a ser nomeados, com impacto financeiro considerado viável dentro do orçamento atual.
Outro projeto do Executivo, ainda em tramitação na Câmara, propõe um reajuste geral de 5,06% aos servidores, baseado no IPCA acumulado de março de 2024 a fevereiro de 2025. A revisão contempla servidores efetivos, comissionados, inativos, contratados temporariamente, conselheiros tutelares e professores. Ficam de fora da medida o prefeito, vice-prefeito, secretários municipais, procurador-geral e diretor do IPURB.
A proposta, no entanto, não agradou ao Sindiserp-BG. Em nota assinada por Neilene Lunelli, o sindicato criticou o índice oferecido e a ausência de diálogo com o Executivo.
“Mais uma vez o prefeito envia projeto de reposição da inflação, sem dialogar com o Sindicato e com a categoria. O percentual está bem abaixo do que foi definido em assembleia (9%) e enviado ao Executivo”, destacou.
A mobilização de sábado reforça o descontentamento da categoria diante da condução das negociações e cobra do governo municipal mais abertura e reconhecimento às demandas dos servidores.
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