Para localizar o cometa no céu, o observador deve estar em uma área afastada da cidade, garantindo que o horizonte a leste esteja completamente desobstruído. | Foto: Reprodução
Nas noites deste mês de outubro, as atenções estão voltadas para o céu, na expectativa de observar a passagem do cometa brilhante C/2023 A3 Tsuchinshan-Atlas, apelidado de “Cometa do Século”.
Desde a semana passada, o cometa atingiu um nível de luminosidade tão elevado que pode ofuscar o brilho do planeta Vênus. Ele pode se tornar mais visível, no Brasil, durante o final da tarde.
Nesta quarta-feira (16), com o tempo mais aberto na Serra Gaúcha, um internauta de Bento Gonçalves conseguiu flagrar a passagem do cometa. As fotos foram tiradas no final da tarde.
“No início de outubro, a posição (do cometa) quase exata na linha Terra-Sol poderá deixá-lo ainda mais brilhante, graças ao efeito físico conhecido como ‘forward scattering’, que, na prática, a poeira presente no cometa reflete a luz solar para a frente, portanto, se um cometa passar entre nós e o Sol, seu brilho pode ser aumentado dezenas, centenas ou milhares de vezes”, explicou Gianluca Masi, astrofísico e diretor científico do projeto “Telescópio Virtual”.
A primeira transmissão sobre a passagem do cometa ocorreu na quarta-feira (09), às 23h45 (horário de Brasília), no site do projeto Telescópio Virtual.
Para localizar o cometa no céu, o observador deve estar em uma área afastada da cidade, garantindo que o horizonte a leste esteja completamente desobstruído.
Recomenda-se o uso de binóculos ou pequenos telescópios para uma experiência mais detalhada, especialmente para observar a longa cauda do cometa, que pode atingir até 20 graus de extensão no céu
O novo cometa, inicialmente chamado de A11bP7I e agora conhecido como C/2024 S1, apresenta um tamanho incomum e tem o potencial de se tornar um “objeto visível a olho nu até o final de outubro”, de acordo com informações do site SpaceWeather.com.
O cometa C/2024 S1 é esperado para se aproximar da Terra em 23 de outubro, alcançando seu periélio — o ponto mais próximo do Sol — cinco dias depois, em 28 de outubro. Essa última data é considerada a melhor oportunidade para observá-lo, já que ele pode atingir um brilho de magnitude -8,3, tornando-se mais luminoso que Vênus, o corpo celeste mais brilhante do céu, exceto pelo Sol e pela Lua.
De 24 a 28 de outubro, o C/2024 S1 poderá ser visto do Hemisfério Sul e de regiões próximas ao equador, antes do nascer do sol. Durante este período, ele pode se tornar visível a olho nu, segundo o aplicativo StarWalk. A cada manhã, ele se aproximará ainda mais do Sol.
No entanto, há uma advertência importante. Cometas são imprevisíveis e podem se desintegrar ao se aproximarem do Sol. A data crítica para o C/2024 S1 é 28 de outubro, seu periélio.
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