Bento Gonçalves homenageia vítimas e voluntários um ano após a tragédia climática. Foto: Patrick Alessi/RSCOM.
Nesta quinta-feira, 1º de maio, data que marca um ano da tragédia climática que atingiu Bento Gonçalves e o Estado, a cidade realizou homenagens às vítimas da tragédia climática. Conforme a contagem, a tragédia deixou 13 mortos e quatro pessoas ainda seguem desaparecidas no município.
Logo pela manhã, moradores da comunidade de Faria Lemos, uma das mais atingidas, participaram de uma caminhada solidária de 6,5 km até a Linha Imaculada — local onde 80 pessoas ficaram ilhadas no auge da calamidade. Também foi realizado o plantio de árvores. O evento reuniu cerca de 300 pessoas, equipes de quadriciclos, motos e UTVs.
À tarde, a programação seguiu com uma missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Faria Lemos, celebrada às 15h. Na sequência, a Prefeitura inaugurou um monumento dedicado aos voluntários que atuaram nos resgates e na reconstrução das áreas afetadas, além de prestar homenagem às vítimas. Em frente ao salão comunitário — que, em 2024, serviu como abrigo e centro de operações de resgate — foi plantado um plátano como símbolo de resistência. Duas placas também foram descerradas em reconhecimento aos voluntários.
Edvaldo Galon, morador da Linha Alcântara, entende que os homenageados são todos merecedores, já que realizaram um trabalho de extrema importância para a comunidade na época.
“Para nós é muito simbólico, já que a situação foi intensa e preocupante. É de todo o coração que essas pessoas são merecedoras dessa homenagem”, relata Galon.
Vicente Tomasi, coordenador dos voluntários civis homenageados, expressa o orgulho em fazer parte de um grupo que atuou, não por títulos e reconhecimentos, mas pelas pessoas.
“É um orgulho para todos nós voluntários e para toda a comunidade, que demonstrou força e um único objetivo de que ninguém ficaria para trás”, se emociona.
No mesmo dia, o movimento Unidos Por Bento inaugurou dois monumentos, um em Faria Lemos e outro em Tuiuty, reforçando a união de esforços da comunidade. Integram o movimento diversas entidades, como CIC-BG, CDL, OAB, Aprovale, Tacchini e outras instituições da cidade, além de pessoas físicas, que se mobilizaram desde o primeiro momento em apoio aos atingidos.
Carlos Lazzari, presidente da CIC Bento Gonçalves, destaca o quão importante foi trabalho intenso e coletivo do Movimento Unidos por Bento, que fez diferença na captação e distribuição de recursos para os atingidos pelas enchentes, e, principalmente, àqueles que mais necessitavam. Ele também ressalta o simbolismo das homenagens necessárias aos voluntários.
“Foram muitas mãos, muitas pessoas que nos ajudaram a fazer aquilo que conseguimos e em pouco tempo proporcionar um retorno de vida às famílias do interior”, pontua.
Os 675 mm de chuva registrados no período levaram Bento Gonçalves a um cenário catastrófico com deslizamentos que atingiram áreas urbanas e rurais, deixando, além de inúmeras perdas, marcas na memória de toda uma população.
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