Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-congresso/deputados-reagem-a-ordem-de-prisao-de-collor-determinada-por-moraes/) © 2025 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas. (Foto: Reprodução)
Com a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em um esquema que envolvia a BR Distribuidora, a história do Brasil tem agora nove presidentes que já foram presos.
Desde a redemocratização em 1988, são três dos seus presidentes da República presos. Corrupção passiva e lavagem de dinheiro motivaram os três episódios. Dois dos representantes já foram soltos.
O ex-presidente da República Fernando Collor de Melo foi preso, na madrugada desta sexta-feira (25), enquanto embarcava para Brasília. A detenção se deu após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em determinação dada pelo ministro Alexandre de Moraes. O político foi condenado a cumprir 8 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Luiz Inácio Lula da Silva foi preso no dia 7 de abril de 2018 por suposto esquema de corrupção. Conforme apurado pela Operação Lava Jato, o atual presidente teria recebido um triplex no Guarujá como propina para favorecer a construtora OAS em contratos com a Petrobras.
Na época, o líder do Executivo foi condenado a 12 anos e um mês de cadeia. Contudo, Lula foi solto em 8 de novembro de 2019, após um ano e sete meses preso.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em março de 2021, anulou as condenações. O plenário da Corte considerou a condenação em segunda instância inconstitucional e reconheceu a suspeição do então juiz Sérgio Moro no caso.
Em 21 de março de 2019, Michel Temer também foi preso – só que provisoriamente – em função de investigação da Lava Jato. O ex-presidente teria recebido propina em esquema de corrupção ligado à construção da usina Angra 3.
O desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF-2, considerou que a detenção preventiva foi fundamentada em “suposições de fatos antigos” e, no dia 25 de março, Temer foi solto. Porém, voltou ao cárcere no dia 8 de maio quando o TRF-2 derrubou seu habeas corpus.
No dia 14 de maio, por unanimidade, a sexta turma do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) optou por substituir a sentença do político por medidas cautelares.
Oficialmente, Jânio não foi preso, mas foi condenado a um ato de confinamento em Corumbá (MS) por 120 dias, em julho de 1968. O decreto foi motivado por declarações que o ex-presidente, que havia perdido seus direitos políticos com o golpe de 1964, tinha dado à imprensa criticando o regime militar.
Com a ordem de confinamento, o ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, afirmou que Jânio não poderia fazer pronunciamentos políticos e, caso os fizesse, seria responsabilizado criminalmente por eles. Os veículos de imprensa que os publicassem também seriam punidos.
Segundo o jornal sul-mato-grossense Correio do Estado, Corumbá foi escolhida pelo Exército para abrigar Jânio e a esposa Eloá. Eles eram vigiados por dois policiais federais que ficavam 24 horas no corredor do sexto andar. Nos dois primeiros meses, ele frequentava restaurantes e jantares nas casas das famílias locais que estavam dentro do perímetro urbano restrito pelos militares, mas o ex-presidente foi proibido de sair do hotel nos últimos dois meses do confinamento.
JK, como ficou conhecido, governou o Brasil de 1956 a 1961. Médico e mineiro, Juscelino chegou a ser prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais antes de se tornar presidente da República. Como presidente, ficou conhecido pela sua campanha “50 anos em 5”, programa de desenvolvimento econômico.
JK também foi responsável pela construção da nova sede da capital federal, em Brasília. Após o golpe militar de 1964, foi acusado de corrupção e aliança com comunistas e teve seus direitos políticos suspensos. Em 1967, participou da Frente Ampla pela volta da democracia no Brasil, levado à prisão, onde permaneceu por alguns dias até que foi conduzido para seu apartamento, e depois passou um período em prisão domiciliar.
João Fernandes Café Filho, era vice-presidente na época em que Getúlio Vargas cometeu suicídio, em 1954, o que o levou a assumir a presidência. Um ano depois, Café Filho sofreu um ataque cardíaco que o afastou de seu cargo.
Porém, quando estava prestes a voltar à presidência, foi cercado por um grupo militar em seu apartamento. Os militares pediam a posse de Juscelino Kubitschek. Assim, Café Filho permaneceu preso em sua própria casa até que o STF confirmasse o pedido de renúncia do então presidente, o que assegurava a posse de JK.
Artur Bernardes foi o 12º presidente do Brasil, entre 1922 e 1926. Nascido em Minas Gerais, Bernardes sofreu forte oposição ao ser eleito, o que gerou o Levante do Forte de Copacabana e o início do movimento tenentista.
Uma das marcas de seu governo foi o início da siderurgia, na região de Minas. Em 1932, já como ex-presidente, apoiou a Revolução Constitucionalista, em São Paulo, que tentava acabar com o governo de Getúlio Vargas. Bernardes foi preso em setembro do mesmo ano, partindo para o exílio em Portugal, onde permaneceu por um ano e meio.
Último presidente do período da República Velha, Washington Luiz governou de 1926 a 1930, quando sofreu um golpe de estado, liderado por Getúlio Vargas, e foi levado preso para o Forte de Copacabana. O ex-presidente partiu para exílio na Europa e nunca mais atuou na política.
Seu governo viveu um período de grande instabilidade econômica, principalmente com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, que gerou grande conturbação em todo o mundo.
O Marechal Hermes da Fonseca foi o 8º presidente da República, de 1910 a 1914, uma época de muitos conflitos no país. Logo no primeiro ano do seu mandato, o ex-governante enfrentou a Revolta da Chibata, um levante de militares da Marinha que pediam o fim do uso de chibatas em seu ambiente de trabalho.
Em 1922, já como ex-presidente, Hermes da Fonseca teve ordem de prisão decretada pelo presidente da época, Epitácio Pessoa. O motivo: Hermes da Fonseca criticou uma medida de intervenção federal em Pernambuco. Além de sua prisão, também foi fechado o Clube Militar, o que gerou uma comoção entre os militares, que resultaria no movimento da Revolta dos 18 do forte, ainda em 1922
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