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O lado caxiense da tragédia no enterro de integrante da delegação de Chapecó

O lado caxiense da tragédia no enterro de integrante da delegação de Chapecó


 

A mesma tristeza que uniu os times do Brasil inteiro também colocou lado a lado as torcidas de Caxias e Juventude na tarde desse domingo, dia 4, durante as últimas homenagem ao segurança que trabalhou nos dois clubes e morreu na queda do avião que levava a delegação Chapecoense até a Colômbia.

 

O velório e o cortejo de Adriano Wulff Bittencourt, 45 anos, chefe de segurança da Chapecoense contou com a presença de papos e grená que fizeram uma homenagem ao profissional que atuou por cerca de dez anos nos dois clubes.

 

O corpo foi velado em uma capela de Caxias até às 16h00, em seguida um caminhão do Corpo de Bombeiros aguardava em frente a funerária para levar o caixão.

 

Torcedores de Caxias e Juventude esperavam do lado de fora e assim que a urna foi colocada no caminhão dos bombeiros, todos cantaram “Vamo, vamo Chape, vamo, vamo Chape”, grito de guerra da equipe de Chapecó, que ficou conhecido no mundo inteiro após a tragédia.

 

Antes de ser levado para o Cemitério Parque, local onde foi enterrado, o caminhão dos bombeiros com caixão de Adriano, passou em frente aos estádios Centenário e Alfredo Jaconi.

 

Centenas de torcedores acompanharam o trajeto a pé em um ato denominado “Caminhada da Paz”. Adriano era natural de Porto Alegre, mas formou a família aqui em Caxias. Era casado e deixa além da mulher Laura, mais cinco filhos: Larissa, 19 anos, Matheus, 7 anos Thiago, 17 anos, Giovana, 9 anos e Fernando, 14 anos.

 

Estavam no mesmo voo os jogadores Kempes e Dener, ex-Caxias, preprarador físico, Anderson Paixão, ex-Caxias. Além do técnico Caio Junior, ex-Juventude.

 

O acidente com o voo fretado pelo time de Chapecó matou 71 pessoas. A equipe jogaria a final da Copa Sul-Americana, última na quarta-feira, dia 30, com o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia.