Comportamento

São Leopoldo pagará R$ 6 mil a cada um dos 131 recicladores atingidos pelo fim das carroças puxadas por animais

Proibição foi aprovada pelos vereadores em julho do ano passado.

recicladores
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Em votação unânime, a Câmara de Vereadores de São Leopoldo (Vale do Sinos) aprovou o pagamento de indenização municipal de R$ 6 mil a cada um dos 131 recicladores que precisaram deixar a atividade após a proibição do uso de animais para puxar carroças na zona urbana da cidade. A previsão é de que o pagamento seja feito ainda neste mês, em parcela única. recicladores

Ainda falta, entretanto, a sanção do prefeito Ary Vanazzi para que o projeto sobre o assunto seja convertido em lei. O veto a essa modalidade de veículo passou a vigorar em julho do ano passado – desde então, o grupo tem recebido uma espécie de bolsa mensal de R$ 1 mil, mediante cadastro válido por 12 meses.

A ideia, agora, é de que o auxílio permita a compra de equipamentos e ferramentas para o desenvolvimento de outras ocupações. Com isso, os trabalhadores e suas famílias poderiam – ao menos em tese – amenizar o impacto financeiros decorrente da mudança na legislação local.

Trensurb

Também em São Leopoldo, o vereador Hitler Pederssetti (União Brasil) apresentou uma série de reivindicações relativas a estações da Trensurb na cidade. Na pauta estão a necessidade de reforço no policiamento no entorno das unidades – inclusive por parte da Guarda Municipal – e outras medidas.

Segundo ele, diversas manifestações nas redes sociais motivaram uma visita aos locais nos últimos dias. “A situação encontrada foi de caos e descaso, pisos e bancos quebrados, sujeira, vandalismo e pixações”, ressaltou.

Pedressetti prossegue: “Entendemos que a responsabilidade de conservação das estações é da própria Trensurb, mas a situação do entorno também precisa ser melhorada e um dos pontos é o patrulhamento pela Guarda Municipal. Solicitamos à Secretaria da Segurança de São Leopoldo que esse patrulhamento seja mais efetivo”.

A estação Unisinos foi apontada pelo parlamentar como a mais preocupante: “Placas de informação estão caídas ou depredadas, os banheiros ficam na galeria de comércio e após as 22h não podem ser utilizados pelos passageiros do metrô”.

Ele sugere a instalação de câmeras de monitoramento, sobretudo nessa unidade: “Inclusive devido ao fluxo gerado pela Universidade, o volume de pessoas circulando por ali é muito grande, principalmente no início e final de noite, com a baixa iluminação e policiamento. Trata-se de um ambiente que favorece a marginalidade”.

Fonte: O Sul