Comportamento

Desmoronamento de barranco preocupa famílias no bairro Euzébio Beltrão de Queiroz, em Caxias do Sul

Desmoronamento de barranco preocupa famílias no bairro Euzébio Beltrão de Queiroz, em Caxias do Sul
Foto: Paula Brunetto / Grupo RSCOM


Na última semana, por conta da umidade ocorreu um desmoronamento na rua Cristóforo Randon, no bairro Euzébio Beltrão de Queiroz, próximo ao Estádio Centenário, em Caxias do Sul.

Ainda pela manhã, as pedras rolaram e obstruíram a via. Uma equipe da prefeitura foi até o local e fez a remoção da vegetação que cedeu. Em conversa com a presidente do bairro, Miriam Machado, neste ano foi a segunda vez que houve essa queda.

“Há seis anos sou presidente do bairro, faz dois anos que vem acontecendo com mais frequência o desmoronamento. Tem cinco casas próximas ao local. A Defesa Civil, Secretaria de Obras e Habilitação estão a par da situação, o que dizem é que está em processo.”

A situação está preocupando esses moradores, pois a encosta cada vez desmancha mais e chega mais próximo das casas. Assim como foi na última semana, a prefeitura vai ao local faz a limpeza, mas não toma outra atitude, segundo a presidente.

Em conversa com a assessoria da Defesa Civil, a nossa reportagem recebeu a informação que “teve sim, desmoronamento de morro em pequena proporção que não atingiu casas e que não as compromete também”. Segundo a Defesa Civil apenas uma casa está sendo avaliada pela Secretaria de Obras, mas até o momento nenhuma que está no alto do morro corre o risco de cair.

Outras demandas

Além do problema recorrente de desmoronamento, Miriam Machado comentou sobre as reciclagens que estão na Rua Cristóforo Randon. Segundo ela, há projetos para retirada dos trabalhadores dali, mas até o momento não se teve nenhuma solução. “A demanda maior vem de uma solução para Cristóforo Randon um lugar adequado para o pessoal da reciclagem trabalhar”, salientou ela.

A assessoria da prefeitura de Caxias do Sul explicou que o processo está tramitando no Poder Judiciário, contudo, até o momento, não se teve retorno.

Mirian concluiu que o bairro está esquecido.

“O bairro é um problema histórico, deficiente e sem soluções cabíveis do poder público, onde entra todas as secretarias mas um empurra para outro e simplesmente ficamos esquecidos”.

Fotos: Paula Brunetto / Grupo RSCOM

Foto: Paula Brunetto / Grupo RSCOM
Fotos: Paula Brunetto / Grupo RSCOM