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Caso Neymar: polícia indicia Najila por extorsão e fraude processual

Foto: Reprodução de TV / Arquivo Leouve
Foto: Reprodução de TV / Arquivo Leouve


A modelo Najila Trindade foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo nesta terça-feira (10), por fraude processual, denúncia caluniosa e extorsão no caso envolvendo o jogador Neymar.

Jogador Neymar chega para depor em delegacia de São Paulo – Nacho Doce/Reuters /Direitos Reservado

O caso começou em 15 de maio, quando ela foi a Paris encontrar Neymar. Ele teria a estuprado durante um encontro no quarto do hotel em que Najila estava hospedada. Vídeos e fotos da situação foram expostos, mas não houve nenhuma comprovação legal de que o abuso sexual ocorreu. Além da modelo, o ex-marido dela, Estivens Alves, também foi acusado de fraude processual e divulgação de conteúdo erótico, pois ele que teria entregue a reporteres vídeos de Najila com Neymar. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou a conclusão do inquérito. Leia na íntegra:

A Policia Civil informa que a Delegada de Polícia Monique Lima concluiu os dois inquéritos que tramitavam pelo 11º DP envolvendo Neymar da Silva Santos Júnior. As peças são desdobramentos do caso investigado e encerrado junto à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, sob a presidência da Doutora Juliana Lopes Bussacos, que tinha por finalidade apurar suposto crime de estupro, do qual a senhora N.T.M.S. teria sido vítima, tendo como suposto autor o atleta.

Com base no conjunto probatório reunido durante as investigações, a delegada decidiu pelo indiciamento de N. e ESTIVENS ALVES, seu ex-companheiro, pelo crime de fraude processual (art. 347, parágrafo único, CP). Decidiu, ainda, por indiciar Alves pelo artigo 218-C, por divulgar material com conteúdo erótico de N. para um repórter, em troca de publicações suas na internet.

Após o esclarecimento da materialidade delitiva, procedida à realização das respectivas perícias e oitivas, a autoridade também decidiu pelo indiciamento de N. nos crimes de denunciação caluniosa e extorsão.

Os inquéritos, que seguem sob segredo de Justiça, foram encaminhados ao Tribunal de Justiça para apreciação dos representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário