A polícia decidiu não indiciar Neymar pelos supostos crimes de que foi acusado em maio deste ano. A delegada Juliana Lopes Bussacos, titular da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, concluiu o inquérito que apurava as acusações de estupro e agressão feitas contra o jogador, na tarde desta segunda-feira (29). As acusações foram feitas pela modelo Najila de Souza.
O Ministério Público tem 15 dias para se manifestar sobre a decisão.
A delegada ainda tinha alguns dias para encerrar o inquérito, após ter pedido uma prorrogação de um mês no dia 1º de julho, para que diligências complementares pudessem ser feitas, mas ela decidiu encerrar o inquérito antes do prazo.
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No processo, ela solicitou o acesso as câmeras de segurança do hotel em Paris, onde supostamente os crimes teriam acontecido, e o prontuário médico do ginecologista particular de Najila.
O Ministério Público pediu cópias do inquérito de extorsão (feito quando supostamente os advogados de Najila tentaram receber um pagamento de Neymar para arquivar o caso), do que apura o suposto furto no apartamento da modelo e sobre a divulgação de imagens íntimas não autorizadas da mulher, que estavam em apuração no Rio de Janeiro.
As cópias de todos os inquéritos chegaram à São Paulo e foram anexadas à investigação de estupro, já as imagens das câmeras de segurança do hotel e o prontuário médico de Najila, nunca chegaram às mãos da delegada. A investigação foi encerrada, mesmo sem esses dois documentos.
