Polícia acredita que motoboy foi morto na zona norte por causa de “brincadeira”

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Caxias do Sul (DHPP) elucidou mais um caso e concluiu o…

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10:40 - 21/07/2017

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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Caxias do Sul (DHPP) elucidou mais um caso e concluiu o inquérito referente a morte do motoboy Ricardo Barbosa Pires, 23 anos, ocorrido em 8 de novembro de 2016 na Avenida Antônio Andrighetti, no Vila Ipê, em Caxias do Sul.

Ricardo Barbosa Pires conseguiu correr por 20 metros, até cair na via onde morreu (Foto: Divulgação)

Na ocasião, Pires, que era motoboy de uma casa de lanches do bairro, havia feito uma entrega em uma residência quando foi baleado. Ele chegou a correr por cerca de 20 metros até cair na via onde morreu.

Segundo informações da DHPP, o acusado é Anderson Gimenes Fernandes. A polícia acredia que, após o motoboy efetuar a entrega do lanche, o agressor surgiu e efetuou entre cinco e seis disparos contra Ricardo, que foi atingido na cabeça, no peito, no braço e na mão direita. A família que residia na residência não tem ligação com o crime. O atirador fugiu em uma moto.

A motivação, de acordo com a Delegacia de Homicídios, seria por conta de uma “piada”. Na tarde do dia 8 de novembro, data do crime, a vítima teria feito uma brincadeira com outro motoboy sobre Gimenes, quando este passou na frente deles.

Pires teria dito: “Quem é esse cara aí?”. O outro respondeu: “Esse é o Gimenes”. Foi então que Ricardo teria falado em tom de brincadeira: “Esse aí vamos ter que matar. De hoje ele não passa. Vamos picar ele”. Mas, quem o acompanhava teria levado a sério e falado para Gimenes que o “Cuia” (apelido de Ricardo) iria matá-lo.

De acordo com as investigações, Gimenes acreditou, sentiu-se ameaçado e teria cometido o crime. A polícia civil baseada em provas e testemunhas, chegou ao nome do agressor e acredita que esta seria a motivação para a execução.

O acusado responde pelo crime em liberdade.

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