A infâmia governista e os botocudos estarrecidos

A cada dia que passa e afunda a política tupiniquim ainda mais no mar de lama interminável da corrupção, fica…

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16:16 - 12/07/2017

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A cada dia que passa e afunda a política tupiniquim ainda mais no mar de lama interminável da corrupção, fica cada vez mais evidente que o presidente Michel-primeiro-presidente-denunciado-da-história-dessa-nossa-república-de-bananas-Temer faz qualquer canalhice pra se manter no poder a todo custo.

Depois de abrir as burras do dinheiro público pra comprar a conivência com os seus crimes e a cumplicidade com as reformas liberando quatro bilhões de reais em emendas pros nobres deputados e doutos senadores, o temerário agora perdeu definitivamente toda a vergonha na cara que, aliás, nunca teve.

Na sanha de se agarrar ao poder a qualquer custo, ele apela, concedendo pequenos favores pra garantir o apoio da bancada religiosa e de outras minorias e oferecendo cargos gigantes pra partidos nanicos em troca dos votos que precisa pra não deixar a cadeira mais alta do Planalto.

E agora, depois que o parecer do relator Sérgio Zveiter estilhaçou suas chances de sobreviver na comissão de constituição e justiça da Câmara, o temerário presidente solta a focinheira da tropa de choque do PMDB pra ameaçar de expulsão do partido quem votar conta Temer na comissão, manda apresentar um relatório paralelo de porta de cadeia e troca descaradamente os integrantes da CCJ pra impedir sua derrota inevitável.

E mesmo que essa dança das cadeiras das cartas marcadas seja legal e esteja prevista no regimento interno da Câmara, ela é extremamente imoral, ainda mais depois que se conhece o teor do parecer do relator.

O certo é que, a partir de hoje, nós, os botocudos estarrecidos, vamos começar a assistir, perplexos e envergonhados, o resultado dessa infâmia patrocinada pelo governo e pelos governistas que promete arrastar o país-zumbi nesse andar de morto-vivo rumo a reformas que, ao mesmo tempo em que modernizam as relações, permitem a volta da sombra de um passado de exploração que deveria se manter definitivamente longe da luz.

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