Policiamento comunitário será debatido nesta quarta na Câmara de Vereadores

Uma audiência pública na Câmara de Vereadores vai discutir a situação do policiamento comunitário em Caxias do Sul. O encontro…

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09:34 - 16/08/2017

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Policiamento comunitário existe desde 2012 em Caxias do Sul. Foto: (Gustavo Gargioni/rs.gov.br)

Uma audiência pública na Câmara de Vereadores vai discutir a situação do policiamento comunitário em Caxias do Sul. O encontro ocorre nesta quarta-feira, dia 16, às 19h. Na semana passada, um possível fim do convênio entre prefeitura e Brigada Militar já foi alvo de críticas no Legislativo.

Policiamento comunitário existe desde 2012 em Caxias do Sul (Foto: Gustavo Gargioni/divulgação)

Conforme o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança, vereador Rodrigo Beltrão (PT), o encontro desta noite é uma oportunidade para que a sociedade civil conheça mais sobre o projeto. Além disso, ele ressalta a importância de que a comunidade demonstre qual é o posicionamento da população em relação ao tema. “A ideia é que a gente possa fazer uma boa análise desse programa que vem sendo implementado há alguns anos em Caxias e poder então, a partir de um debate democrático, demonstrar ao poder executivo a importância desse programa”, defende o vereador.

(Foto: Ricardo de Souza)

O secretário de Segurança Pública e Proteção Social, José Franscisco Mallmann, confirmou presença no encontro. Nos bastidores, Malmann admite a possibilidade de finalizar o convênio entre prefeitura e Brigada Militar, uma vez que entende que o modelo de policiamento comunitário deve passar por uma avaliação.

Além do Secretário Municipal, também foram convocados para a audiência a secretaria Estadual de Segurança Pública, a Brigada Militar e o Conselho Municipal de Segurança, além de representantes da União das Associações de Bairros (UAB).

Atualmente, Caxias do Sul conta com 72 servidores para o policiamento comunitário. A cidade foi uma das pioneiras no projeto, implementado desde 2012 em uma parceria com o governo do estado. O convênio prevê que a prefeitura seja responsável pelo pagamento de um auxílio-moradia aos brigadianos. No dia 19 de julho, no entanto, a Brigada Militar recebeu um documento em que a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social afirmava que não teria mais condições de arcar com essa verba e que os policiais teriam que encontrar uma alternativa para obter o recurso. A prefeitura, no entanto, ainda não confirma o fim do pagamento do auxílio-moradia.

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