MP denuncia trio e afirma que homem foi esquartejado vivo em Caxias do Sul

João Carlos da Rosa Gomes, 63, Alminda Braga Correa, 54, e Mirto Gritti, 52, foram denunciados pelo Ministério Público (MP)…

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09:18 - 22/09/2017

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João teria esquartejado Luciano ainda com vida (Foto: Mauro Teixeira)

João Carlos da Rosa Gomes, 63, Alminda Braga Correa, 54, e Mirto Gritti, 52, foram denunciados pelo Ministério Público (MP) de Caxias do Sul pela morte de Luciano Vargas Silva, o “Pig”, de 45 anos. Na denúncia, encaminhada nesta quinta-feira, dia 21, a promotora de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto qualificou o crime como provocado por motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

João (preso) teria esquartejado Luciano ainda com vida (Foto: Mauro Teixeira)

De acordo com o MP, João e Luciano estavam tendo uma discussão. Neste momento, Mirto acertou a cabeça da vítima com um pedaço de pau, duas vezes. Se aproveitando da ocasião, antes de Pig cair no chão, o ex-sogro o acertou com uma facada no peito.

A denúncia do Ministério Público afirma, ainda, que João esquartejou o homem, vivo, com uma motosserra. Luciano ameaçava o casal de que os denunciaria por estarem com prisão preventiva decretada por estelionato e, por vingança, teriam cometido o crime.

Um dia depois do homicídio, os denunciados ocultaram o cadáver. Pedaços do corpo foram colocados em sacolas distintas, certificando-se de excluir cabeça e mãos, e desovaram em um contêiner de lixo orgânico localizado na Rua Sinimbu, quase esquina com a Marechal Floriano, no Bairro São Pelegrino.

João e Mirto estão atualmente recolhidos ao sistema prisional.

Linha do tempo

Partes do corpo de Luciano Vargas Santos foram encontradas dentro de uma lixeira na área central de Caxias do Sul na madrugada do dia 1° de agosto. De maneira rápida e eficiente, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) elucidou o caso e prendeu o casal em Palhoça, Santa Catarina, e o terceiro envolvido no bairro Desvio Rizzo. O inquérito policial, remetido à Justiça na última semana, apontava o indiciamento dos acusados, que seguem no sistema prisional.

Outro caso

Por outro lado, a mulher encontrada esquartejada na Barragem da Maestra, no dia 6 de setembro, em Caxias do Sul, segue sem identificação. A Polícia precisa, em um primeiro momento, do nome da vítima para dar andamento ao processo investigatório.

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