Metalúrgicos e sindicatos se mobilizam contra proposta de reajuste do Simecs

A manhã desta segunda-feira, dia 21, foi marcada pela mobilização da classe metalúrgica em Caxias do Sul. O ato, organizado…

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14:57 - 21/08/2017

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Monsani comandou a mobilização em frente a Marcopolo de Ana Rech (Foto: Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação)

A manhã desta segunda-feira, dia 21, foi marcada pela mobilização da classe metalúrgica em Caxias do Sul. O ato, organizado pelo sindicato da categoria, trancou a entrada de funcionários em empresas como Marcopolo, San Marino/Neobus e Randon.

O intitulado “Dia de Luta”, foi motivado pela novela que envolve a negociação do dissídio com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, o Simecs, que se enrola desde o início de junho.

Monsani comandou a mobilização em frente a Marcopolo de Ana Rech (Foto: Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação)

Conforme o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Claudecir Monsani, o índice de reajuste de 3,34% ofertado pelos patrões, que repõe a inflação, não valoriza o trabalhador.

“Colocamos em votação e deu unanimidade, reprovando essa posição patronal de não valorizar a mão-de-obra do trabalhador aqui da região. Na hora do patronal valorizar o que o trabalhador faz com tanta dedicação, eles simplesmente viram as costas para as pessoas e as famílias”, salienta.

A mobilização em prol dos metalúrgicos teve a colaboração de outras entidades, como o sindicato dos comerciários, da limpeza, dos rodoviários, metalúrgicos de Carlos Barbosa, além do deputado federal Assis Melo (PCdoB).

Para finalizar o ato em frente a Marcopolo Ana Rech, por volta das 10h, os trabalhadores fecharam a rua e negaram o percentual oferecido pelo Simecs. Na parte da tarde, também haverá mobilização para os funcionários de fábricas que atuam no segundo turno.

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