Fechado para recesso

Nas férias parlamentares e acadêmicas, as notícias e o tititi vão devagar quase parando. E nós, que adoramos uma emoção,…

Publicado por
12:27 - 19/07/2017

Compartilhar:

Facebook Twitter Whatsapp

Nas férias parlamentares e acadêmicas, as notícias e o tititi vão devagar quase parando. E nós, que adoramos uma emoção, ficamos sem ter o que falar. Uma pasmaceira política! Sem revelações, sem vazamentos, sem delações, sem condenações e, consequentemente, sem grandes ofensivas de um corner ou de outro.

Se águas paradas não movem moinhos, podem esconder grandes perigos.

Na esteira da aprovação da Reforma Trabalhista –  cujo modelo adotado pela Espanha em 2012 aumentou o desemprego entre os jovens (40%) –  o segundo semestre aponta para momentos ainda mais tumultuados da politica brasileira.

O Congresso Golpista ameaça votar uma reforma política (o famoso “distritão”) às vésperas do pleito eleitoral de 2018, o que pode impedir a necessária renovação nos quadros parlamentares brasileiros. Uma lástima.

Associado a isso, nossos “competentes e distintos” congressistas também se encaminham para votar a reforma da previdência, uma proposta semelhante a que o Chile votou na década de 80 e que começa a ser repensada naquele país por que aumentou a desigualdade entre os mais pobres.

Teremos ainda fortes emoções com a continuação do embate entre Temeroso e Janot, e também entre Lula e a quinta coluna brasileira. Ah, sem esquecer que talvez tenhamos possibilidade de esclarecer ainda mais a relação mal resolvida do nosso judiciário e a inteligência americana (CIA).

Enfim, “rounds” de vale-tudo para todos os gostos, com direito a golpes ainda mais baixos e mais duros.

Preparem seus corações, amigos, o ano de 2017 terá ainda muitos clinches, muitos nocautes, além de muitos cruzados e diretos de direita e esquerda. É só o início da caminhada para 2018.

A aposta será para ver quem ficará em pé ao final do combate.

Triste sina de um país que vive de golpes baixos contra sua população mais vulnerável e sofrida. Triste destino do Brasil, que tem no seu Congresso Nacional e na representação máxima do executivo marionetes do colonialismo mais abjeto: aquele que subordina uma nação e seu povo aos caprichos do neoliberalismo mundial.

Compartilhe nas suas redes

Facebook Twitter Whatsapp